Falar sobre assunto "da moda" não é meu estilo. No entanto, a morte prematura e tão dolorida de Marília Mendonça me remeteu a um outro acidente da aviação, nos idos de 1990. E nele, um grupo fantástico, estourado em todo o país ia rumo ao estrelato infinito. Falo do Mamonas Assassinas, que também fazia uma estafante rotina de viagens para o país balançar e vibrar com suas músicas.

Marília, no entanto difere no pioneirismo e na juventude. Por incrível que pareça. Os Mamonas tinham um toque tão lindo de falar as coisas com humor e muita qualidade. Marília arrebentou como compositora; colocou os homens para cantar por ela. Marília explodiu como Rainha da verdade e da sofrência feminina. E se tornou a Patroa, aquela que fala da vida diária da Mulher com uma crueza capaz de fazer todas a amarem. Não satisfeita, criou um perfil de simplicidade, carisma e calor humano.

Marília Mendonça plantou seu nome no meio sertanejo, no coração da música brasileira. Será lembrada pra sempre, seja pelas suas músicas, seja pelo sorriso que eternizou em centenas de fotos: o sorriso meigo de quem tinha muito amor pra dar... ainda.

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