A doença causada pelo novo coronavírus despertou um outro tipo de "vírus" no povo brasileiro: o vírus do empreendedorismo. 

Muitas vezes adormecido em empregados formais, às vezes "acordados" pelas circunstâncias especiais da necessidade, uma boa parte da população é infectado por essa doença. 

E de que trata ela?



Falamos de empreender como se fosse algo a transformar um pequeno negócio numa mega estrutura empresarial. E não é assim. Afinal de contas, do vendedor no carrinho de pipocas ao industrial que fabrica desde blocos de cimento até complicadas peças para empresas de petróleo, todos são igualmente empreendedores.

A pandemia trouxe o evento de novos empregos a partir do home office. Tirou vagas de profissionais com qualificação baixa e, portanto, mais difíceis de se realocarem. De forma genérica, o que se viu foi a falta do que fazer, da carência financeira para suprir necessidades familiares que fez despertar o empreendedor nosso de cada dia. E assim, disparamos o gatilho que transformou ex-recepcionisa em fabricante de bolos, o auxiliar de escritório migrou para o mototáxi ou para os aplicativos de veículos. Em casos mais especiais, vimos estudantes partindo para o trabalho de vendas on line, e explodiram os delivery de alimentícios. Com isso, tudo que se tem é a possibilidade de negócios se abrir, permitindo a cada um dos novos guerreiros do "trabalhe por conta própria"uma opção de ganhos. Mesmo que insuficientes não há sinais de esmorecimento. Em outro artigo, vamos tratar da legalização e do planejamento de novos negócios. Por enquanto, cuide de manter vivo o vírus do empreendedorismo em seu cérebro. A consequência pode ser a surpresa de ter encontrado o maior segredo do trabalho: quem faz o que quer e como gosta para se sustentar, nunca será um trabalhador.

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