Entender homens e mulheres é uma coisa que passa pela maior complicação existente nas relações humanas. 
É diferente quando pensamos em como a gente fala como amigo, como irmão, filho ou qualquer outro tipo de encontro entre Pessoas.
Mas ai acontece a trombada entre os Sexos! E então, enchemos a cabeça - e os pensamentos - de regras, tabus, normas de coexistencia que, ao final, deixam todos dentro de um certo padrão. Difícil é quando o padrão se quebra!
Não é falar de relações homoafetivas. Mas falar de um Homem e uma Mulher. Papel e tesoura, se é que me entendem. Ai, começa a tese de que "isso pode", "aquilo não". Se a Mulher bebe, o Homem tem que beber igual, se Ele sai com os amigos, Ela pode fazer igual. Ele tem que ser mais velho, Ela não pode ser muito nova. Ela deve parar de ter amigos, Ele precisa abandonar suas antigas companhias. Se Ele é bonito e sarado, Ela também deve ser.
E o que fazem essas regras, esse padrão, com as relações? Faz igual cupim na madeira: corrói tudo, consome e detona com a estabilidade de toda uma estrutura que no passado durava para sempre! A busca pela perfeição antes era procurada nos signos do Zodíaco. Ainda é assim, mas muito pouco. Hoje o que conta é a efemeridade do presente. Se Ela é novinha, parece que não se lembra que vai envelhecer. E anda cheio de boyzinhos que moram ainda com mamãe e papai se achando a única Coca-Cola gelada. Falta conteúdo, e as coisas são superadas pelos sentimentos. A medida de valor não é mais o que se sente, o que se pensa. Tudo passa por um pré-conceito de todas as coisas que deveriam ser esquecidas quando a tal da relação passa por sentimento... e tesão.
Não importa a idade, já que o imediatismo é o que importa. O que se tem hoje pode não ser necessário amanhã. Então se Ela é mais velha, Ele que cuide de se encaixar com seu desejo. E se o inverso acontece, mesmo que a sociedade diga que é por dinheiro, talvez seja menos que isso. Talvez, só talvez, é mera questão de proximidade. Ou maturidade, que seja.

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