Quando a gente fica sabendo de um rapaz, jovem, bonito, com uma bela carreira pela frente, ter atentado contra a própria vida, é normal nos perguntarmos: por que? E a resposta nunca vem. Nem virá, pois quem detém essa resposta não está mais entre nós. 
A vida nos crucifica alguns dias. E nos premia em outros. Vivemos a gangorra que nos carrega do "Estou Feliz" até "Total Infelicidade". Navegamos no mar revolto de sentimentos que ocupam nossa mente e não nos permitimos parar para pensar no que é verdadeiramente importante: Viver.
Viver cada minuto em função de algo que nos faça bem. As pessoas se envolvem numa bolha e perdem a referencia do que seja viver... em família, entre amigos. Dar valor àquelas pequenas coisas que ao final ativam as sensações boas de se estar aqui nesse mundão de meu Deus.
Casos de morte súbita servem de reflexão. Afinal de contas, não é da vida antes da morte que estamos falando? Mas esta, "que é tão forte, que mata o gato, cão e o Homem", vem pra todos nós. E torna próximo um final que pode ainda estar longe.
Siga em frente, vá ao fim do poço, mas retorne mais forte. Valorize seu passado, viva intensamente seu presente. Abrace a quem você ama. Não tenha medo, não doi! Entregue-se, mas não ao desespero, não à dor. Faça valer a pena tudo que tiver para oferecer no seu trabalho, em sua casa, no bar com os amigos. Porque viver é para todos, viver intensamente - e é o que vale a pena - é para os poucos que se saturam dos semelhantes e da Natureza que nos rodeiam.

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