Nem sei quantas pessoas conheço. São muitas. E algumas, de forma surpreendente... ainda me surpreendem!
Vejo que não sou um bom julgador do ser humano. Talvez por confiar em excesso, acreditar que o lado bom prevaleça, costumo errar no contexto principal, que é o carater de cada um. E assim, vou seguindo confiando em quem não devo... acreditando em quem não podia acreditar. E me decepcionando, quase sempre.
Mas a vida me deu oportunidades especiais, e nelas achei pessoas nas quais vale a pena investir minha amizade, minha atenção e até mesmo meu afeto. Muitas ficaram pelo caminho, por motivos diferentes, e nos tornaram amigos afastados pelo destino. Outras, passaram, demarcaram seu espaço, colocaram seu nome em minha vida e partiram, transformando-se em amigos para sempre. Alguns, esses poucos a quem dedico minha fidelidade canina, às vezes me decepcionam, como eu a eles. E de uma forma muito louca conseguimos, eu e eles, manter a confiança em dias melhores... e mais felizes.
Fico, às vezes, perdido no que penso ser o certo nas relações com as pessoas. E erro muito no julgamento que faço de uns ou outros. Isso porque ninguém pode me acusar de omissão. Minha opinião é sempre emitida, e é ai que me estrepo... ou não! Qualquer um pode ser levado a predispor contra quem é bom, e apoiar quem é ruim por olhar essa coisa indecifrável, essas humanidades que chamamos de pessoas.
 
Aos meus amigos de sempre, meu carinho sincero. Aos meus amigos perdidos, minhas melhores lembranças. Aos meus amigos de hoje, meu abraço e minhas mãos estendidas à espera de dias melhores.

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