" É preciso amar, as pessoas 
como se não houvesse amanhã.
Porque se você parar, prá pensar
na verdade não há"

Penso que tudo pode se definir como SER a gota d'água. Aquela que delimita o copo cheio e seu transbordamento. Aquela que, infima e insignificante, consegue deflagrar o tsunami; a onda final!
Penso que tudo pode se traduzir como SER um grão de areia. Aquele que, unido a tantos, edifica a parede, solidifica o alicerce. Aquele que, tão pequeno que é, abraça o semelhante e sobrevive às intemperies.
O grande escritor ensinava: se queres ser lido, corte palavras! Não consigo mestre! Cada vez que me intronizo num tema é como se ele me dominasse. Os dedos se agilizam ao transformar em mais e mais palavras o teclar no computador. A graça de escrever me persegue, e não consigo fingir que posso meramente cortar palavras. O que sei é que as grandes poesias são as que juntam poucas letras com muitas emoções. E eu não consigo entender.... aprender.
Por tudo isso, tento rever conceitos, reaprender um tudo. Olhar com outros olhos para a gota que desaba para o copo; entender a função maior do grão que me olha da parede; da mágica tesoura que corta as palavras e então... quem sabe! somar homens numa crença, ideias num projeto e apresentar tudo isso em tão poucas palavras que tocaria com emoção a quem decide. Rever conceitos, talvez, não seja apenas um olhar em espelhos e sim voltar a ser eficiente, menos prolixo.
E é preciso, antes de tudo, amar as pessoas, para que haja um amanhã. Crescer com fé e conquistar certezas. Reaprender o milagre de se fazer amigos, muitos. Para que o ruim deixe de ser tão grande e que nos domine dia a dia.
Na verdade, tudo se resume a entender que na verdade não há.... amanhã!

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