Estou aqui pensando, me preocupando com minha Bebê que decidiu se habilitar e virar motociclista. Mais uma motoqueira no pedaço!
Sabendo de sua determinação e vontade, já sei que ela vai conseguir. E ai o sono some.
Caramba! Tem que repensar esse negócio de moto no Brasil. Nada contra - muito a favor! - só que habilitar uma pessoa numa pistinha muito da mal feita, andando a 20 por hora, sem passar marcha, não prepara ninguém para um transito caótico onde a moto é vista como uma inimiga, praticamente invisivel e sem direito a nada. Tenho medo, e meu medo se solidifica com os acidentes que vejo, as irresponsabilidades que uns fazem, as maldades que motoristas fazem com eles (ou com a gente, vai); as motos invadem os espaços, tomam conta dos chamados corredores, pulam na frente nos sinais fechados. 
Parece um enxame... 
A preocupação tem sentido, mesmo porque estaticas não faltam para comprovar o risco que tem se tornado esse tipo de transporte. Aparece tambem como caótica a constatação obvia de que 90% ou mais dos acidentes de transito envolvendo motocicletas são atribuidas a um unico responsavel: o próprio motociclista.
Então, se voce como a minha Bebê tirou sua carteira de habilitação numa auto escola que nunca lhe ensinou a passar segunda marcha, procure um amigo, parente que SAIBA o que é uma moto e deixe que ele lhe ensine, por fim, a andar nesse veiculo que tanto tem de rápido quanto de perigoso. 

Leave a Reply