Então, poisintão, diria uma mocinha linda: filho é coisa prá gente guardar prá sempre. E agradar todo dia, porque filho é coisinha insistente, sempre insatisfeito e querendo mais.
Filho é bom quando nos abraça, como o Tico fez ontem; aquele homem descendo as escadas da FDC, o meu milagre! um sorriso grandão e um abraço maior ainda, sem vergonha do beijo no rosto bem na frente do chefão. Ah, como é bom, que coisa boa o orgulho que enche o peito da gente numa hora dessas.
Filho que faz a diferença é a Tatá, toda toda, me contando que o presidente da OAB foi à escola para elogiar todos eles pela postura cívica defendendo a mata detrás do colégio. Bom é ver o Gegé enfiando chave de fenda e de boca na bicicleta, jurando que é profissional (profissa, dizem os garoutos).
Filho que dá o que falar é a Belinha cheia de coisas prá fazer, mas num pique que só ela, suplantando dificuldades e, hoje até que menos, sempre arranjando um tempinho prá contar novidades pro velho pai sem noção.
Até filho agregado é bom! Meu "Gudim" querido, que não deixa transparecer meus erros e demonstra em cada "tio" que fala, um carinho que é só dele. Filhos, ah, meus filhos!
Então, prá agradar todos eles, às vezes dá prá fazer uma comidinha, um agrado qualquer prá deixa-los contentes... uma canjica ( e o Gegé não come), uma festa de pasteis (ai ele gosta!), um peixe.
Fico pensando em como a vida é boa num momento assim: bolinho de chuva, e eles adoram, comendo com gosto enquanto frito aos  montes.
Esse inverno faço questão: vou prá casa da Bebé e preparo uma sopa de mandioca com carne, bem gostosa. Então, vamos nos sentar à mesa e saborear não a sopa, mas o prazer sublime de estarmos juntos! Amo muito isso!

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